RELATÓRIO
ANUAL 2022

O ano de 2022 começou com boas expectativas de recuperação econômica, uma vez que a vacinação em massa, permitiu a reabertura da economia, estimulando a retomada do crescimento. Foi necessário, no entanto elevação das taxas de juros no mundo todo para controlar a inflação advinda da escassez de produtos, devido ao longo período de lockdown, que comprometeu a cadeia produtiva. E se a inflação já vinha em trajetória de alta, foi ainda mais pressionada pela deflagração da guerra entre Rússia e Ucrânia, em fevereiro/2022.

No Brasil a taxa básica de juros, Selic, saiu de 2% em abril/21 para 13,75% em junho/22. Esta elevação foi importante para conter a inflação que acumulava, nos 12 meses, de maio/21 a abril/22, 12,14%. Entretanto, se por um lado, a elevação da Selic conseguiu aliviar a alta inflacionária, por outro, impactou fortemente o preço dos ativos, que tiveram seu valor reduzido pelo aumento de riscos, por isso, vimos ativos de renda fixa com retornos negativos ao longo do ano.

Além disso, taxas mais altas, aumentam o custo para as empresas captarem recursos ou pagar dívidas já contraídas e também refletem na elevação do custo da dívida pública.

Destaca-se ainda que, no Brasil foi um ano de eleições presidenciais, que terminou com indefinição sobre a Política Fiscal do novo governo eleito, trazendo ainda mais pressão sobre os juros.

Por tudo isso, podemos dizer que foi um ano bastante difícil para os investidores de longo prazo, como os Fundos de Pensão.

Confira a seguir a rentabilidade do plano:

A Política de Investimentos do Plano estabelece diretrizes e medidas a serem observadas por todas as pessoas, internas ou externas à entidade, que participam do processo de análise, de assessoramento e decisório sobre a aplicação dos recursos do plano, diretamente ou por intermédio de pessoa jurídica contratada. Os limites e critérios utilizados decorrem e se fundamentam na regulamentação do setor, sobretudo na Resolução CMN nº 4.994, de 24 de março de 2022 e nas Instruções Normativas da Previc nº 35, de 11 de novembro de 2020 e nº 12, de 21 de janeiro de 2019.

A elaboração da Política de Investimentos é precedida de estudos técnicos de análises de cenários e de riscos, avaliações e projeções de indicadores econômicos, considerando a modalidade do Plano de Benefícios, suas especificidades, necessidades de liquidez e os fluxos esperados de pagamentos dos ativos. As conclusões obtidas com estes estudos oferecem subsídios para a definição das diretrizes de alocação expressas na Política.

Confira a seguir os limites estabelecidos na Política de Investimentos (PI) do Plano: